domingo, 30 de novembro de 2008

juana molina - un día (one day)




Source: http://www.youtube.com/watch?v=p6vQtp9WXpg


Visit: www.juanamolina.com

Yella, by Christian Petzold (2007)



Source: http://www.youtube.com/watch?v=rYxL0iLU65k

everything is everything - 2006, koki tanaka



Source: http://jp.youtube.com/watch?v=ym0LaSAn5n8

agradeço a d.k. esta sugestão.

um escritório de memórias...


incluindo as imagens (fotos) das nossas pessoas em 1971 d.C.

nosso escritório de arqueologia no Porto...



Aqui se escreveram muitos milhares de páginas e se prepararam muitas, muitas centenas de desenhos!

The Corrs - So Young (Unplugged)




source: http://www.youtube.com/watch?v=IBv5YjiEmqQ&feature=related

Eagles - Hotel California (MTV Unplugged)



Source: http://www.youtube.com/watch?v=Ok6MkXfwZq4

obrigado pela sugestão.

no ces, Coimbra

Curso de Formação Avançada
Indígenas, nativos, nações: identidades colectivas e classificações étnicas

4 a 6 de Dezembro de 2008, Centro de Estudos Sociais


Coordenação: Silvia R. Maeso
Organização: Núcleo de Estudos de Democracia, Cidadania Multicultural e Participação


Nas últimas décadas do século XX surgiram, em diferentes contextos, debates nas ciências sociais e humanas em torno ao sucesso histórico e a legitimidade política do Estado-Nação moderno. Partindo das perspectivas da sociologia das identidades colectivas e das teorias pós-coloniais tem vindo a ser propostas revisões de noções como as de Indígena, Nativo ou Nação e a sua vigência nas relações sociais e políticas contemporâneas. Este curso de formação enquadra-se nesta diversidade de debates com a intenção de sugerir discussões em torno dos processos que, em contextos da América Latina, da África e da Europa, se desenvolvem nas narrativas sobre a tradição, a etnia, a raça e a pertença nacional, entre outras. Para além das críticas às posições essencialistas em torno das identidades, o curso pretende discutir a maneira como as relações sociais se constituem na tensão com estas múltiplas inscrições, as quais são em alguns casos reproduzidas, em outros negadas.

Ver: http://www.ces.uc.pt/formacao/formacao1.php



O nosso escritório de arqueologia, ontem... dia em que lá houve duas Assembleias Gerais da ADECAP.

Três professoras no escritório de arqueologia que eu e a Susana temos alugado desde 1984...


Ana Bettencourt da Univ. do Minho e SOJ, da UP.





A.B.

Maria de Jesus Sanches (UP), A.B., SOJ - três pré-historiadoras.


... para termos um espaço de trabalho em arqueologia... (parece incrível, mas é verdade...)...
ele é também a sede da associação ADECAP - Associação para o Desenvolvimento da Cooperação em Arqueologia Peninsular.
Aqui está uma parcela muito pequena da nossa biblioteca, espalhada por vários lugares.




alguns blogues de "literatura" (altamente) recomendáveis

sábado, 29 de novembro de 2008

molhar-te



quanto desejava molhar-te
aspergir-te
do sal destas ondas

do brilho destas escamas
quanto


quanto desejava afogar-te

comer-te
temperada com saliva e sal
com o brilho destes peixes

que saltam do mar

e saltam

do interior da onda

directamente para o meio

dos teus seios

abrindo as conchas

da maresia,
afastando as válvulas
da embriaguês.

e eu ia

para o mar

e não me detinha

na sua margem

quanto


quanto te queria toda

molhada

com as duas luvas erguidas
viradas para o poente

com os lábios

pedindo: sal, sal, sal


e tu saías da areia
em toda a tua pele,
em toda a solaridade
do teu corpo,

e as tuas costas
vinham já molhadas

dessa velocidade
desse cheiro acre

do peixe, das escamas quando abrem

dos lábios quando se afastam
,
das cortinas azuis

que se estendem todas, totalmente,
e pedem a onda


oh quanto

desejava a tua juventude

para a arpoar, erguer

entre cordas de linfa e sangue
num estertor de peixe

num ruído de escamas

numa congestão de iodo


quanto

me aproximava das falésias

do seu rebordo perigoso, e não

me detinha, perdendo-me

neste odor compacto,

nesta boca de peixe
nestes lábios líquidos
e perigosos
nesta praia virada

para cima


sempre mais acima, erguia
a tua cintura, e tu molhada,

e tu salgada, e tu cortada, e viva
gritavas: corta-me, salga-me, asperge-me,

dá cabo desta monotonia.


deita ao céu todos os livros

deita ao iodo todos os apontamentos

deixa voar as pautas
que o conhecimento só adia

este momento da sofreguidão

de te saborear, posta em cima do fogo,

como vestal oferecida simplesmente

contra o bafo alaranjado do oceano

simplesmente deita-te

deixa só o umbigo

por onde entrar o mar
este odor a ovas, este tacto de escamas
esta praia erecta, completamente traçada
pelo sol


e eu risco um fósforo
por debaixo do teu lombo,
pego-te
posta a posta

corto-te com a faca
do pescador

que se acerca do seu festim

e quer secar a tua humidade


mas nesse limite não paro

e nessa espinha me alongo

quando sobre o mar as estacas

te trazem alta, jovem,

com o sol nas nádegas,

com a lua no lombo,

com as estrelas em volta

dos lábios.


com o sexo roxo
cheio de algas e esponjas,
e os olhos atravessados
por anémonas
cheias de uma intenção, mesmo
fortíssima

bebo a tua humidade,
sal, sal, sal, sal, sal.


asperge-me, sacraliza-me, come-me
na tua juventude,
na solidez das ancas, no veludo
das aberturas, arpoa-me


neste desejo insensato.


apanha-me de surpresa.

vinga-te.


toda molhada.

como um cavalo cheio de suor.
coberto de escamas.

virado na direcção do mar
para além do mar
entre baterias
quanto!

como um cavalo de cujas narinas
saem constantemente, voando,
peixes

cheios de uma

humidade terrível,
de um arfar
no seu extremo limite

- vorazes de infinito.



_________________
Fonte da imagem: http://www.sachafedor.eu/index.html
Autora: Sacha Fedderowsky
Texto: voj nov. 2008 porto

Hotel California- The Eagles



On a dark desert highway, cool wind in my hair
Warm smell of colitas, rising up through the air
Up ahead in the distance, I saw a shimmering light
My head grew heavy and my sight grew dim
I had to stop for the night
There she stood in the doorway;
I heard the mission bell
And I was thinking to myself,
'this could be heaven or this could be hell'
Then she lit up a candle and she showed me the way
There were voices down the corridor,
I thought I heard them say...

Welcome to the hotel california
Such a lovely place
Such a lovely face
Plenty of room at the hotel california
Any time of year, you can find it here

Her mind is tiffany-twisted, she got the mercedes bends
She got a lot of pretty, pretty boys, that she calls friends
How they dance in the courtyard, sweet summer sweat.
Some dance to remember, some dance to forget

So I called up the captain,
'please bring me my wine'
He said, 'we haven't had that spirit here since nineteen sixty nine'
And still those voices are calling from far away,
Wake you up in the middle of the night
Just to hear them say...

Welcome to the hotel california
Such a lovely place
Such a lovely face
They livin' it up at the hotel california
What a nice surprise, bring your alibis

Mirrors on the ceiling,
The pink champagne on ice
And she said 'we are all just prisoners here, of our own device'
And in the master's chambers,
They gathered for the feast
The stab it with their steely knives,
But they just can't kill the beast

Last thing I remember, I was
Running for the door
I had to find the passage back
To the place I was before
'relax,' said the night man,
We are programmed to receive.
You can checkout any time you like,
But you can never leave!

Source: http://br.youtube.com/watch?v=7EhpyRjNNqs&feature=related

Cowboy Junkies / Misguided Angel



Source: http://br.youtube.com/watch?v=o-dtwVEPjto&feature=PlayList&p=470987C1A5827CFC&playnext=1&index=9

John Lennon stand by me




Source: http://br.youtube.com/watch?v=O4_ghOG9JQM&feature=related

desfalecerias



se tu pudesses ver
a minha face não visível
aquela que apenas pressinto

se tu pudesses contemplar
as minhas paisagens interiores
desfalecerias

a uns milímetros da face
que só pressinto
sentirias esse deserto
que continua no céu
e este no cosmos

essa orla de estrelas
essa coroa de pétalas de púrpura
sentirias os diamantes
entre o estômago e o baço

se tu pudesses ver por mim
o deserto que a cegueira me impede
desfalecerias

ante as estátuas verticais
levitantes
ante um mar de dunas
que continua noutro mar de dunas
e noutro, e noutro, e espalha
a sua poeira última, amarela
no cosmos

se tu pudesses segurar
por um minuto que fosse
a coroa para que caminho

e que eu próprio não sei onde está
desfalecerias

cultuando as sandálias
desenhando o trajecto
desenhando de forma nítida a minha face
invisível

o esplendor inimaginável
da face inexistente
o som que vem das paredes
do fundo do tempo, os tambores do cosmos

onde eu próprio desfaleço e desmaio
ante o Prenúncio do que não sei
nas Asas Azuis magníficas


_________________________
Texto: voj porto novembro 2008
Imagem: Cecilia Paredes (gentilente cedida pela autora)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

nota-se






As estações do ano notam-se
Pelos sons que entram
Dentro da Casa da Arte.

Pelos corpos leves, pequenos,
Cujas patas avançam cautelosamente
No chão, um chão em que apenas
São guiados pela luz que nele se espalha.

E pela mudança de cor
Dos instrumentos: para cada estação
Cada posição, cada ornamento,
Cada cintura. As colchas estendidas.

De modo que a Casa da Arte
Está cheia de significados subtis
Que decoram o tecto. É toda a ciência dos estuques
Que volta ritmicamente!

Os degraus, para se susterem,
Passam a vida a subir e a descer
E a suportar os passos que, devagar ou a correr,
Se dirigem para a sua morte:
Mas não o sabem.

Não sabem as cores. Não sabem as colchas.
Não sabem as cortinas. Não sabem quem penetra
As Estações, quem passa pelo tempo
De través. Não conhecem o rosto excitado,
Purpurado, do poeta, os Alaúdes.

As Árvores crescem sobre as mesas.
E a sua lógica é essa, serem visitas.
Dentro da Casa da Arte os sons estão filtrados,
As Figuras voltam-se de costas para a Actualidade.

E se o guerreiro branco entra
E diz na sua pose de estátua: basta.
Tinjo de verde e de roxo a minha lâmina
Em tudo o que faça sentido!

As cores e os sons vestem a camisa de noite
E refugiam-se nos cantos obscuros.
Os degraus escurecem porque a tarde também declina.

Os passos passam longe. E um pé branco,
Em primeiro plano, um pé
Absolutamente intruso, afasta com um gesto belo
A última sílaba que ainda obscurecia
A Casa da Arte.

Os ramos das árvores debruçam-se sobre os pratos.
Os violoncelos tiram os slips.
As colchas quebram pela cintura, naquele toque
Feminino.

É altura de substituir a visão pela miopia.
Chegou o gelo, o frio, a vastidão imensa
Dos Jardins.






___________________
Imagens: Cecilia Paredes (gentilmente comunicadas pela artista)
Texto: voj novembro 2008 porto

Telegraph Road - AMAZING AUDIO!! - Mark Knopfler - Live 2005




Source: http://www.youtube.com/watch?v=gjJzlIedCuo&feature=related


Incrível génio!

Mark Knopfler - True Love Will Never Fade (Berlin, live)



Source: http://www.youtube.com/watch?v=VRlb8W0r7AU

Crazy Mary - Pearl Jam




Source: http://www.youtube.com/watch?v=1ziGoJBLnRA&feature=related

Victoria Williams & Vic Chesnutt - God Is Good - 1996




Source: http://www.youtube.com/watch?v=D6zi-l4FyZA

The Velvet Underground - Sweet Jane (Live)



Source: http://www.youtube.com/watch?v=HAZ--tLYdcw

Lou Reed -- Romeo Had Juliette



Source: http://www.youtube.com/watch?v=jZRxjpxccF0&feature=related

interpelação pungente







Hey, você aí, consegue passar um dia
sem ver o meu blogue?











Cowboy Junkies - Sweet Jane



Source: http://www.youtube.com/watch?v=BHRFZFmEq9o&feature=related

Cowboy Junkies - Trinity Revisited



Source: http://www.youtube.com/watch?v=VNkUZ6y_Pkw&NR=1

200 more miles- Ryan Adams


Ryan Adams with the Cowboy Junkies
200 More Miles

Atlantas a distant memory
Montgomery a recent blur
And tulsa burns on the desert floor
Like a signal fire

I got willie on the radio
A dozen things on my mind
And number one is fleshing out
These dreams of mine

Ive got 200 more miles of rain asphalt in line
Before I sleep
But therell be no warm sheets or welcoming arms
To fall into tonight

In nashville there is a lighter
In a case for all to see
It speaks of dreams and heartaches
Left unsung

And in the corner stands a guitar and
Lonesome words scrawled in a drunken hand
I dont travel past, travel hard before
And Im beginning to understand

That Ive got 200 more miles of rain asphalt in line
Before I sleep
But therell be no warm sheets or welcoming arms
To fall into tonight

They say that I am crazy
My life wasting on this road
That time will find my dreams
Scared or dead and cold

But I heard there is a light
Drawing me to reach an end
And when I reach there, Ill turn back
And you and I can begin again

Ive got 200 more miles of rain asphalt in line
Before I sleep
But therell be no warm sheets or welcoming arms
To fall into tonight

Ive got 200 more miles of rain asphalt in line
Before I sleep
But I wouldnt trade all your golden tomorrows
For one hour of this night

Atlantas a distant memory
Montgomery a recent blur
And tulsa burns on the desert floor
Like a signal fire

Source:http://www.youtube.com/watch?v=bY_3nO_wl1E

Thanks to Ana for this suggestion

The Sad Songs Channel: Natalie Merchant - My Skin



"Natalie Merchant - My Skin"

This is the first in a series of sad songs I've compiled, and it is accompanied by a video I've made featuring the "My Skin" lyrics and pictures of Natalie Merchant.

To see my other music videos, go on to my channel (TheSadSongsChannel), and subscribe if you wish.

Lyrics:
Take a look at my body
Look at my hands
There's so much here that I don't understand
Your face-saving promises
Whispered like prayers
I don't need them
'Cause I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable
Well, contempt loves the silence
It thrives in the dark
With fine winding tendrils that strangle the heart
They say that promises sweeten the blow
But I don't need them
No, I don't need them
I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable
I'm a slow-dying flower
In the frost-killing hour
Sweet turning sour and untouchable
I need the darkness
The sweetness
The sadness
The weakness
Oh, I need this...
I need a lullaby
A kiss goodnight
Angel, sweet love of my life
Oh I need this...
I'm a slow-dying flower
Frost-killing hour
The sweet turning sour and untouchable
Do you remember the way that you touched me before?
All the trembling sweetness
I loved and adored
Your face-saving promises
Whispered liked prayers
I don't need them
I need the darkness
The sweetness
The sadness
The weakness
Oh, I need this...
I need a lullaby
A kiss goodnight
Angel, sweet love of my life
Oh, I need this...
Well is it dark enough?
Can you see me?
Do you want me?
Can you reach me?
Or I'm leaving...
Better shut your mouth
And hold your breath
You kiss me now
You catch your death
Oh, I mean this...
Oh, I mean this...


Source: http://www.youtube.com/watch?v=ZpI0HUZFcG8

Natalie Merchant - Wonder



Source: http://www.youtube.com/watch?v=3vx3ndjsalw

Prof. Roberto Esposito: um momento da palestra de hoje, no Porto, com a qual encerrou este ano o ciclo de conferências de Serralves




Parabéns ao coordenador científico, Prof. Rui Mota Cardoso!
Também de encarecer a actuação do comissário deste ciclo do "Social", Dr. António Guerreiro.

Roberto Esposito in Serralves, yesterday's evening

From left ro right: Prof. Nuno Nabais, Prof. Roberto Esposito (Univ. of Naples) and Dr. António Guerreiro. A very interesting lecture.

The end of the lecture. Prof. Esposito spoke about Community and Immunity in the Global Era


Below: outside, the night

Lonely lights.

Lonely arrows.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Na Casa-Museu Guerra Junqueiro, Porto

Ciclo de conversas com o Oriente

Dia 29 de Novembro – 15h00
"O pensamento simbólico por detrás da arte" – Pela Prof.ª Doutora Ana Maria Amaro.


Esta sessão insere-se no ciclo de Conversas com o Oriente, no âmbito da exposição temporária Instrumentos Musicais Chineses, patente na Casa Museu Guerra Junqueiro e organizada em parceria com a Embaixada da República Popular da China. A oradora convidada é Professora Catedrática do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas de Lisboa e Presidente do Instituto Português de Sinologia.
No universo vasto da China, com milénios de história, fontes e imaginárias, destaca-se a arte da porcelana e a sua simbologia. O conhecimento do pensamento simbólico e da linguística na China, permitiu que os pintores criassem símbolos a partir de homofonias, que se transferiram para a arte da porcelana como forma de expressão pictórica.
A colecção de cerâmica oriental da Casa Museu Guerra Junqueiro apresenta-se como alvo desta interpretação simbólica.

Dia 29 de Novembro: 15h00
Público em geral
Gratuito


Rua de Dom Hugo, 32
4050 – 305 PORTO
Tel.: (+351) 222 053 644 / (+351) Fax: 222 086 029
Correio electrónico: museuguerrajunqueiro@cm-porto.pt

site muito interessante

SOCIETE ET TELEVISION AU XXI SIECLE

SOCIETE ET TELEVISION AU XXI SIECLE
partenariat Ciem http://www.collectifciem.org/?lang=fr - Ars Industrialis http://www.arsindustrialis.org/

Théâtre National de La Colline
14 rue Malte Brun – Paris 20°
6 décembre 2008 de 10H00 à 16H00


Entrée gratuite
Vous pouvez vous inscrire par mail : jbrunet@laligue.org

10h ………. Allocution d'ouverture
Éric FAVEY, président du CIEM
Ouverture et présentation de la journée.
10h15 ……. Conférence
Sophie JEHEL, chercheur en information communication laboratoire CARISM/IFP, Université de Paris 2
Christian GAUTELLIER, CIEM
Présentation du dossier élaboré par le CIEM et remis au CSA, qui a adopté le 22 juillet dernier une délibération confirmant la dangerosité des télévisions destinées aux enfants de moins de trois ans.
Quel sens peut encore avoir la protection de l'enfance à l'heure des chaînes pour les bébés ? Les outils de la régulation audiovisuelle française sont-ils suffisants au regard des risques pris par l'industrie ?
10h45 ……. Conférence
Elisabeth BATON-HERVÉ, CIEM
Depuis l'origine de la télévision, des temps d'antenne sont spécifiquement destinés à la jeunesse. S'il est courant de s'interroger sur les relations que les enfants entretiennent avec la télévision il est beaucoup moins fréquent de questionner les rapports que la télévision instaure avec les jeunes téléspectateurs. Qu'en est-il précisément des programmes dédiés à la jeunesse lorsque ceux-ci sont habités par les grands annonceurs ? Par quels choix de contenus, quelles constructions d'émissions cela se traduit-il, pour quelle parole adressée à l'enfant téléspectateur ?
11h15 ……. Séance plénière
Roland GORI, psychanalyste
Du comportementalisme régnant sans partage sur les politiques de santé publique au neuro-marketing, la neuro-économie s'impose aux individus et aux groupes comme la nouvelle norme. C'est dans ce contexte qu'il faut appréhender le rôle que ce nouveau paradigme fait
jouer à la télévision, les perturbations qui en résultent, et le système de contrôle qu'elle forme parallèlement à la médicalisation généralisée des existences.
11h45 ……. Débat
12h30 ……. Déjeuner
13h45 ……. Conférence
Christian PFEIFFER, directeur de l'institut de criminologie de Basse Saxe
Une étude réalisée par l'institut de recherche criminologique de Basse Saxe dans le cadre de des enquêtes PISA, qui tentent en Allemagne de décrire la situation scolaire, a fait apparaître une corrélation directe entre temps de consommation médiatique, présence de téléviseurs dans les chambres des élèves et cas d'échecs scolaires. Christian Pfeiffer présentera, contextualisera et analysera ces résultats.
14h15 ……. Conférence
Jesus BERROS, professeur de communication audiovisuelle, Université de Valladolid
La télévision n'est plus seulement un média qui nous informe ou nous divertit : même à travers la fiction, elle contribue à façonner nos croyances, valeurs, attitudes et comportements. Et malgré la multiplication des écrans qui lui font concurrence en ce début du XXIème siècle, elle continue à avoir un rôle si important qu'il nous faut, plus que jamais, essayer de la comprendre pour ainsi mieux appréhender nos propres sociétés, et proposer une meilleure télévision pour un meilleur avenir.
14h45 ……. Séance plénière
Bernard STIEGLER, philosophe, président d'Ars Industrialis
La télévision, en même temps qu'elle devenait la principale technologie par laquelle le marché tente de plier les comportements individuels et collectifs à ses intérêts, est aussi devenue le principal dispositif social de construction des individus psychiques et des groupes. Elle a ainsi permis de soumettre le devenir social au marketing. Le débat ouvert par l'apparition de la chaîne de télévision Baby First visant à capter l'attention des tout petits enfants et la délibération adoptée par le CSA le 22 juillet 2008 à la suite de la mobilisation de personnalités et d'institutions diverses ont mis en évidence que la télévision pose un problème de santé publique qui ne concerne pas que les bébés. Cette intervention tentera d'esquisser une typologie des principales pathologies sociales aujourd'hui induites par la télévision.
15h15 ……. Débat
15h45 ……. Clôture
Bernard STIEGLER, philosophe, président d'Ars Industrialis
Éric FAVEY, président du CIEM
Conclusion et présentation d'une résolution du CIEM et d'ARS INDUSTRIALIS.

Acabei de chegar de Serralves






















Depois de sair da sessão do "curso" de hoje, ainda me demorei um pouco na noite, desde a Marechal Gomes da Costa - a tirar umas fotos às árvores friorentas e espectrais - até à garagem daqui! Que dia mais cheio! E que solidão.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

WNYC Street Shots: Bruce Gilden



Hunting for characters on the Streets of New York City with Magnum Photographer Bruce Gilden.

Source: http://br.youtube.com/watch?v=kkIWW6vwrvM

Lou Reed - Perfect Day



Source: http://br.youtube.com/watch?v=QYEC4TZsy-Y&feature=related

Mito da identidade nacional - seminário na FLUP

(Clique na imagem para ampliar)

blogue interessante, interessante poesia







(dele tirei a imagem acima)

Apresentação do meu último livro de poemas, ontem, 25, na Livraria Books and Living (Leitura) do CC Cidade do Porto


À sua espera na Livraria Books and Living (Centro Comercial Cidade do Porto, Porto).

Agradeço ao amigo e genial pintor Manuel Amado (a quem um dos poemas do livro é dedicado) a imagem da capa (Terreiro com Pinheiros V)






O acolhedor ambiente da livraria (1º andar).

O editor (José Carlos Marques) no uso da palavra.






Um momento da apresentação da obra, pela Profa Fátima Vieira.



Editor (José Carlos Marques) e autor.


Profa Fátima Vieira, da FLUP, apresentando o livro.













































À esquerda, Teresa Castro, da livraria, a quem agradeço a amabilidade.
















Pequeno Livro de Aforismos, seguido de Algumas Alumiações
Maia, Edições Sempre-em-Pé, 2008 (2ª edição da obra publicada em 2006 em edição de autor)
Ofereça a si e a um amigo no Natal. Apoie a poesia portuguesa.

Fotos Higino Matos, a quem agradeço a colaboração!

Agradeço também a todos os amigos presentes o seu apoio.